+ sobre a nuclear
A partir deste, obrigado!!!! J. Pinto,
http://carfree.fr/index.php/2023/02/08/le-petit-livre-des-grands-dangers-du-nucleaire-ebook-gratuit/
de que devo dizer não consegui fazer o download (se alguém poder ajudar....), cheguei ao excelente:
foi ganho.
Fora de tema?
ou não?
Conheço o autor, casado com uma velha amiga minha, e leio com prazer as suas crónicas.
Fui também insultado por defensores de fanáticos ou eles mesmo, e destruidores de obras de arte.
https://www.dn.pt/opiniao/a-beleza-de-identificar-fascistas-15752251.html
esta crónica merece o meu apoio, total! Obrigado.
jornalismo de sarjeta
em relação ao qual trazemos o artigo de António Mota Redol, que partilhamos com prazer, e hoje não resisti a comentar mais um exemplo de grosseira manipulação e do pior, do piorio do dito jornalismo, sem regras nem deontologia:
http://signos.blogspot.com/search/label/jornalismo%20de%20sarjeta
estamos entregues a isto.
Viva a Democracia! Viva o povo Brasileiro!
Quase tudo me opõe a Pedro Tadeu. Mas não posso deixar de compartir esta opinião esclarecida:
https://www.dn.pt/opiniao/quais-foram-os-agentes-provocadores-da-revolta-no-brasil-15635684.html
que me parece cristalina e uma excelente análise. E quando digo que quase tudo me opõe a P.T. não é verdade partilhamos muitas posições e nas outras opomo-nos democrática e civilizadamente.
Como deve ser.
Sem moralidade
mas certamente com mais, muito mais que a pandega em que se vão transformando os nossos governantes, todos, todos.
https://www.monde-diplomatique.fr/2022/12/PIEILLER/65338
recomendo para aliviar o espírito este filosófico ensaio, sobre um livro cabalístico, num momento em que entramos nas livrarias do sistema e vemos toneladas, toneladas de papel para reciclar.....
querem sepultar-nos no meio de escritas nulas, calhamaços de perdição e livros sobre nada. Para acabar com tudo. Até com o pensamento sobre o pensado.
Democracia limitada
Nestes tempos em que não existe nada temos oportunidade para conversas, e todos acordamos que a democracia é uma ilusão. Limitada pelos formalismos do sistema que limita, seja pelo caracter dos partidos (que como Weil penso que deveriam ser banidos) seja pelo afunilamento das estruturas (com T. Albuquerque dissecámos o disparate das nossas autarquias, nas quais também votei pela última vez) e a inexistência parlamentar e a sua escassa representação,
mas o pior, pior mesmo é a limitaçao da expressão de opinião, seja porque as televisões obedecem à voz do dono, a CNN/TVI nas mãos da nuclear, a SIC nas mãos dos hiper, que também controlam todos os jornais. Leia-se o meu último artigo de opinião. E até os jornais locais vão sendo amordaçados (alguns com passado sumiram num buraco da bermudas, e outros são controlados pelas Igrejas). As rádios, aqui e ali os jornalistas ainda encontram espaços mas cada vez mais raro que já lá está o editor/censor.
Hoje numa grande conversa com amigo no Brasil dizia-lhe que só pequenas, grandes lutas locais tem possibilidade de vitória e que o sistema global está num precipício, em alta velocidade e os tontos que vão ao volante não dão por isso, obnubilados pelo seu umbigo, e com a conivência da comunicação social que já não sabe o que é investigação ou está manietada pelo censor/editor.
Infelizmente grupos de activismo social, e ainda há 2 ou 3 e mais a nível local, que saúdo, fazem papel de espantalho a que os passarões não ligam nenhuma mas gostam de os ter presentes, como alguns opinadores que parece que só lá estão para dar o tal ar limitado, mas cada vez mais pequeno.
Cada vez mais vivemos no já vivido, e recordo que infelizmente já não há ninguém, nem nenhuma hipótese de dar a volta ao Estado a que isto chegou.
E não é só a depressão a passar de ano para outro, mas muitas conversas.....
artigos e livros
altamente recomendados:
para altos ou baixos!
Cont....
Por cada unidade de energia eléctrica renovável que se usa, faz-se desaparecer uma enorme quantidade de energia primária. É nesse caminho que estamos. Vamos partilhar esse caminho ainda com o gás, durante algum tempo, mas também este irá desaparecendo, com a penetração de outros vectores, como o hidrogénio. Gráficos de Energia Primaria, como o artigo nos mostra, com as Renováveis à mistura (sem indagar como foram obtidos!?), fazem cada vez menos sentido. Em Portugal, 60% da nossa electricidade já é de origem renovável e, em cinco anos, teremos 80%. Isto é, tudo isto já está a acontecer, num regime democrático e sem magia! Claro, entretanto, a energia fóssil e primária, lá se vai defendendo como pode…
M.C.P.
Renováveis e mentiras
Aqui mais uma de Manuel Collares Pereira, que obviamente partilhamos. A.E.
Energia e Democracia?
Um artigo recente de Jorge Costa Oliveira, DN, 14/12 (Transição energética, pensamento mágico e erosão da democracia), foi construído em torno da ideia , e cito, “ de acordo com Vaclav Smil, um dos mais reputados investigadores e autoridades em transições energéticas, as principais transições energéticas globais, da madeira para o carvão, depois para o petróleo e, subsequentemente, para o gás, demoraram cada uma 50-60 anos; pelo que não há razão para crer que uma mudança para as fontes de energia renováveis seja excepcionalmente rápida”
Esta ideia, não tem em conta vários aspectos muito importantes, pelo que não corresponde à realidade actual nem ao que se passará no futuro. Petróleo, carvão e, gás são fontes de energia fóssil , que têm por detrás toda uma logística complexa e pesada, da extracção, ao transporte e à distribuição. Daí que, efectivamente, as respectivas transições energéticas (se é que se pode falar nesses termos!?) tenham exigido tempo na escala referida.
Com as energias renováveis isso não se passa. Estão naturalmente distribuídas e disponíveis em todo o lado e “não são nada a mesma coisa”. Para estas sim, pode falar-se com mais propriedade em transição.Mas há mais e isso é que faz toda a diferença. Falamos hoje na descarbonização da economia e isso, sobretudo, através da sua electrificação, porque essa é a forma de trazer as energias renováveis mais depressa para o mix das fontes de energia e porque podemos, e devemos, permitir que a electricidade invada de forma crescente (para além dos seus outros usos finais) o sector dos transportes e a produção de calor e frio, nos edifícios e na indústria.
Ora as energia fósseis são encaradas em posição aparentemente muito importante, porque se tem de falar delas como energia primária, que tem de ser transformada em energia final (por exemplo electricidade, ou movimento, nos transportes): 3 unidades de energia fóssil para uma de electricidade ou 5 unidades para uma de movimento nos nossos veículos (o rendimento dos motores térmicos é da ordem de 20%; já agora, o dos eléctricos é de 95%) ). A produção de electricidade renovável não exige a visão da energia primária: o painel PV no meu telhado traz-me energia final, logo ali. Por cada unidade de energia eléctrica renovável que se usa, faz-se desaparecer uma enorme quantidade de energia primária. É nesse caminho que estamos. Vamos partilhar esse caminho ainda com o gás, durante algum tempo, mas também este irá desaparecendo, com a penetração de outros vectores, como o hidrogénio. Gráficos de Energia Primaria, como o artigo nos mostra, com as Renováveis à mistura (sem indagar como foram obtidos!?), fazem cada vez menos sentido. Em Portugal, 60% da nossa electricidade já é de origem renovável e, em cinco anos, teremos 80%. Isto é, tudo isto já está a acontecer, num regime democrático e sem magia! Claro, entretanto, a energia fóssil e primária, lá se vai defendendo como pode…