Isto é muito mau
Nem sempre estamos de acordo
mas o Daniel, este, sabe pensar:
https://www.dn.pt/224268184/edp-via-verde-ana-monopolio-para-gurus/
e é só saber fazer contas.
Nº ESPECIAL!!!
Abjecto!
Já sabíamos de uma cadeia de televisão propriedade da empresa no mundo que tem mais centrais nucleares, já sabíamos que os hipermercados, a obsolescência programada são os proprietários das outras e da generalidade dos jornais, isso lhes rende, mas estávamos convencidos que as regras deontológicas, a independência dos mesmos ainda resistia.
Mas já tínhamos muitas suspeitas que estas eram só brincadeira e estes já nem servem para a função que ainda na minha meninice lhes dávamos, depois de cortados.
Hoje são a dita.
O Público, onde tive muitos bons amigos, e alguns ainda por lá andam e estão aqui no O.I.E. e onde desde 1998 regularmente tive artigos, já tinha censurado dois artigos meus, e um, imaginem o censor disse que não o publicava por: questões de estilo, claro o estilo era contra a guerra e a nuclear. Um outro um jornalista disse-me que o iria enviar para o editor/censor, onde ainda está a aboborar.
O Público, na linha da CNN que até inventou os ecologistas pela nuclear, está descaradamente a defender (atenção não há defesa possível) a nuclear e hoje, qual não é o meu espanto (ainda o compro à 6ª, ou melhor comprava) vejo um “funcionário” da nuclear, titulado “divulgador da ciência” que vai ter uma página cada 2 semanas, para promover a mesmo.
Abjecto! Abjecto.
Mas vamos desmontar um pouco o que esse divulgador da nuclear diz:
Primeiro menciona os mortos resultantes da mineração de carvão, mas é pena, muita pena que não tenha uma, uma palavra para os números, muito superiores de mortos e incapacitados pela mineração de urânio, e as consequências da contaminação radioactiva das terras e rios e das consequências para a saúde das populações. Ignora a produção de CO2 da mineração deste e também os elevados custos da construção dos parques nucleares, atenção estou a falar de custos de emissões, que os custos mesmo um director da Comissão de Energia Atômica nos diz “em termos económicos não necessitamos a nuclear”!!!
NºESPECIAL (cont.)
Segundo, um exemplo flagrante da manipulação deste “funcionário” é a escolha de Fukushima, como exemplo de mortes radioactivas, talvez só, só 2.000, mas a contagem segue. É que podia ter escolhido Chernobyl, onde as estimativas são entre 100.000 e um milhão, um milhão de mortos (claro a Agência Nuclear diz que foram uns escassos milhares), fora os contaminados ainda a descobrir, e os custos, ai, ai os custos.
E claro que é uma obvia manipulação a ideia de uma pilha de 20 metros de resíduos radioactivos num campo de futebol, talvez se como inicialmente previam inicialmente os nucleocratas esses se pudessem ir enterrando. Não, não só em Espanha onde há 5% das centrais americanos o espaço é 5 a dez vezes maior, mas estes “funcionários” andam a brincar aos cowboys, pensam que somos todos da sua laia e estamos na sua folha de pagamentos?
Já não fala dos supergeneradores, que já foram, da fusão que também deu o berro ou dos SMRs que nem chegaram a nascer em produção.
Aliás os outros de fissão que estão em construção já custam o triplo do inicialmente previsto e os atrasos já são iguais ao tempo originalmente previsto.Nunca chegarão a tempo de inverter as emissões climáticas. Mas há sempre quem ganhe dinheiro e pague estes disparates.
Em 1970 para comemorar os 25 anos da explosão nuclear o então patrão da Agência de Energia Atómica dizia “em 1995 teremos supergeneradores aos milhares (nem 1!), os primeiros passos da fusão (nem hoje!), satélites nucleares formarão uma rede de comunicação (onde? Em Marte?) e claro não pagaríamos a electricidade, nem seriam precisos contadores” (como diz? a 120€ o TW/h).
É com delírios destes que continuam a tentar enganar-nos só para beneficio do capital intensivo que está por detrás destas malfeitorias, da degradação da saúde e do ambiente, e dos riscos que nos fazem enfrentar.
Falar das verdadeiras alternativas sociais, económicas e ambientais moita carrasco, quem manda gosta que lhe obedeçam e a obsolescência programada que está por detrás da nossa comunicação social sabe quem há-de mandar.
Caracol caracol
Não, não é só alimentação:
https://www.slowfood.com/pt-pt/
o caracol, este, tem uma história, tem origens no movimento social em Itália e tem continuação, em muitos muitos locais.
e é uma ideia, imbatível.
Isto é mais do mesmo
parecem bonzinhos mas são de facto do piorio, e ninguém, quase ninguém se atreve a desmascará-los (pois se estão nas folhas de pagamentos!).
nada, nada disto tem seja o que seja que ver com a luta contra as alterações climáticas, vejam só:
"nuclear, descarbonização industrial, redes, tecnologias de armazenamento de energia e biotecnologia." salvo eventualmente, e anda a inventar, alguma tecnologia de armazenamento de energia e quiçá alguma biotec, nada nada disto contribui nem um nanomilimetro para diminuir as emissões carbónicas. Mais, mais produção, mais, mais tecnologias de produção e até, até metem (o descaramento não tem limites) a nuclear nisto.
Valha-me o Diabo.
Moda
a coerência é fundamental:
última hora
Um livro de alta qualidade
De que trago aqui um filme sobre:
https://www.youtube.com/watch?v=BFpL-sjRrbY
e a capa
http://signos.blogspot.com/search/label/Sans%20Transition
E na Décroissance, entre outros, um artigo estimulante sobre.... o caracol!
Carros eléctricos e outras coisas
bem sei que temos matéria para polémica, mas não há volta a dar, os carros eléctricos e a transição energética já sabem o que deles penso penso....
Ver o artigo no blog: http://signos.blogspot.com/search/label/nuclear
e melhor ainda comprem o jornal La Décroissance, nº de Fevereiro, onde mesmo quando discordamos temos muito sumo, natural e sem espinhas.