outra insanidade
a comida tem que ver com o "terroir", com o que construimos e o solo e clima nos possibilitam e claro as únicas fronteiras são as bio-regiões, embora com a globalização se tenha alargado o espaço gastronómico.
Vi há algum tempo um filme curioso sobre o húmus, comida de grão, e a guerra, verbal essa, entre palestinos e israelitas com fenícios ou sírio ou libaneses. Um non-sense, que agora se replica aqui:
https://fr.wikipedia.org/wiki/Bortsch
quando maisa uma vez vemos instâncias internacionais completamente falhas de sentido, pedagogia e estratégia. Porquê agora deitar mais água na fogueira ardente?
As comidas ignoram as fronteiras, assim como os espaços bio-geográficos (próximo artigo na Gazeta será contra AS fronteiras, marchar, marchar!), e bebo mais um copo de gaspacho (de quem é, origem árabe, o branco, extremenho, andaluz, alentejano, catalão, espanhol ou português? outra guerra de alecrim e majerona!?) e tento pensar, por entre as palas que nos tentam colocar, e o pensamento único e saiu da caixa.
Pausa
É altura de fazer uma paragem. Até dia 18, a não haver nenhum imprevisto, estarei completamente desconectado.
Sem telemóvel e só verificando mails pessoais, à noite uma vez por dia, e sms.
Vulcões, cactos, espaços, alguns livros novelas, caminhadas.
De um poeta anarquista russo do século XIX
"Era uma festa sem começo e sem fim; eu via todo o mundo e não via ninguém, pois cada indivíduo se perdia na multidão incontável e errante; eu falava com todo mundo sem lembrar nem das minhas palavras nem das dos outros, pois a atenção estava absorvida a cada passo por acontecimentos novos, por notícias inesperadas."
Continuemos a vida. Paremos, pensemos e haverá inesperado.
Um espantalho, sem chapéu....
não teve a mínima dignidade e não se demitiu. Ficou no governo (que também não teve dignidade de o demitir!) feito espantalho. Fará o que o mandarem e nada mais. Um espantalho ao sabor do vento.
Sobre o aeroporto está tudo dito. Não se fará no Montijo isso é claro, que as directivas europeias e a Aviação Civil o impedirão. Mas Alcochete, além Tejo e também em área protegida, lembram-se quando lutámos contra o alargamento do Campo de Tiro (aeroporto) ? Agora com a mesma dignidade que não abunda alguns que estiveram connosco....defendem aí o aeroporto. Ignóbeis.
Não deixaremos cair este tema, porque é central na luta por outro paradigma económico e social (nem sequer há trabalhadores para escravizar nesta área!) menos turismo, melhores acessibilidades (comboio!) e alteração da lógica que está a matar a galinha. E não, não aos low-costs, voos lixo, basura, que esses sim estão a estrangular a Portela. Esses que vão para Badajoz (a duas horas de Lisboa em comboio (que também não há!) e mais perto que de Lisboa do que aeroporto da Ryanlixo a Londres....
Mas infelizmente ninguém quer ou é capaz de discutir nada, nada mesmo.
Alcalaboza Viva
1-Um espaço quase pristino, uma “dehesa” * viva e ocupada com quintas e hortas e com o que a sustêm, e a água limpa e a vida selvagem complementar da ganadaria e com ela articulada, abutres e também, ainda ocasionalmente o lince, para proteger e preservar, e ao pé uma área protegida e um rio, também, internacional.
2-A mineração é um negocio de destruição de recursos naturais por capitais financeiros especulativos na maior parte, e contraditório com uma estratégia de luta contra as alterações climáticas que passa pelo investimento na reciclagem, onde se pode recuperar muito mais materiais que em toneladas de extracções, e gera mais emprego, sem as lógicas especulativas e destrutivas.
3-Este projecto de investigação mineira “ Valdegrama” é de facto um projecto de destruição ambiental e social e contra a economia circular. Tem que ser parado já, Já mesmo. Os valores, não numerais, os recursos e a natureza e a sua identidade social são muito superiores à hipotéticas destruições e devastações que as multinacionais, mais ou menos disfarçadas, que essas não terão limites no espaço (as explosões, as partículas e poeiras atmosféricas, a destruição das águas subterrâneas e a contaminação das superficiais, o fim do turismo da ganadaria e da sustentabilidade do prazer deste espaço.
4-Este espaço, também, construído pelos que o ocupamos será destruído para sempre, alguns destes contaminantes tem centenas, muitas centenas de anos de vida, pela cobiça desenfreada de empresas que ignoramos, e que não contribuem em nada para o nosso futuro e para a sua sustentabilidade.
* Dehesa é o matorral mediterrâneo e o que resulta da ocupação e trabalho humano neste, respeitando os valores da biodiversidade e de equílibrio entre a produção de alimento e os valores perenes destes espaços
Comboios a sério
São 22 h, o ministro (sem vergonha) ainda não se demitiu.
não é possível esse senhor continuar, a não ser que o governo passe a ser troca tintas.
da Austrália
Sempre com muitas notícias, mas selecciono esta, e atenção aos links!
https://www.ccwa.org.au/nuclea
uma notícia importante.....
isto está-se a embrulhar
e falta clarividência, infelizmente a qualidade dos nossos políticos vai indo por água abaixo, e os interesses não chegam para os pôr a flutuar.
e o pior está ao virar da esquina.
Ovelhas
contra a ficção que é o animalismo, temos que defender as raças autóctenes!:
https://jornalsabores.com/novo-espaco-dedicado-a-ovelha-bordaleira/
e para isso há que rentabilizá-las!
Palhaços, uns palhaços
sem desprimor para os autênticos, que como a maioria das crianças também temo, os que nos governam são de outra estirpe, rasca, muito rasca.
https://www.elsaltodiario.com/tribuna/viaje-nuestras-vidas
um artigo de um dos nossos mais notáveis activistas.
A esta hora (17 horas) o ministro que enganou o 1º ainda não se demitiu. Vai mostrando que não tem pinga de vergonha.
um governo à derriva
A esta hora, 20 h. o dito ainda não se demitiu. A vergonha alastra....
#Um governo à deriva (posteriormente o ministro suicidou-se, em sentido figurado, ou seja passou a ser um espantalho no lugar ministerial).
Sem esperar pela avaliação ambiental estratégica, que está completamente inquinada por excluir a análise o já existente aeroporto de Lisboa em Beja (falta linha de comboio!) articulado com o completamento de Monte Real (falta melhorias), o governo ( ou o tal suicidado) portou-se como um salteador de caminhos, e sem essa e com total sobranceria decidiu. Decidiu o quê? Encher mais os bolsos da Vinci? Qual será a percentagem.... lembremo-nos da Lava Jacto (era entre 15 e 30%)
Qualquer dos locais Montijo e Alcochete é imprestável do ponto de vista ambiental e da biodiversidade e estou convencido até que o Montijo seria liminarmente recusado pelas autoridades comunitárias. Alcochete idem.
Pois a falta de estratégia é total não há a mínima prospectiva nos nossos governantes que continuam a viver numa ilusão dos low costs, dos voos lixo (basura dizem aqui ao lado!) e do turismo de massa que já matou a galinha e ainda não deram por isso.
Temos que sair deste buraco, defender um turismo qualificado e acabar com os voos lixo, e articular um plano ferroviário nacional que interligue os pontos nodais e nos articule com o resto da Europa, valorize o nosso património e cultura e saia do Mclixo em que os nossos governantes nos querem afundar, com a destruição do território o aviltamento das paisagens, que só é recordada em folclore.
Como o dia dos Jardins decidido pela vilanagem que tem destruído, destruído completamente grande parte dos nossos jardins e contínuos históricos para mais betão, mas, mais, mais qualquer coisa de dê guito.#