Isto é o garimpo
ou mineração:
toda ela com produtos acessórios para "limpar" os minerais. No caso do ouro é o mercúrio fatal.
Não é supresa!
Eles próprios o reconhecem, corrosão e rachas nas cubas é o normal.
e? e? e?
Nos plantamos
conheci e tiva amizades com vários expoentes desta associação:
https://www.tierra.org/nos_plantamos_ante_movilizaciones_agrarias/
que mudou muito, mas ainda tem posições que me aliciam.
Contra
Contra o Serviço Militar Obrigatório
Parece que andamos a brincar aos “cowboys”. Nenhum partido defendeu o S.M.O. na recente campanha eleitoral mas logo vêm uns (ir)responsáveis da tropa defender esse.
Vejamos: o S.M.O. resulta da constituição dos Estados nacionais no final do século XVIII e tem por objectivo enquadrar a juventude no espírito estatal/nacionalista e belicista desse resultante.
No século XIX vai-se desenvolvendo e no quadro da 1ª guerra mundial é imposto generalizadamente. O S.M.O. articula-se com o poder de Estado e a guerra para afirmação deste. A guerra colonial teve-o na base, e sabemos das deserções, milhares, e de outros episódios com ele articulados.
A afirmação do Estado hoje tem outras lógicas, mas as guerras, infelizmente continuam e procuram reforçá-los.
Hoje vivemos em guerra, para a qual não temos senão escassa oposição, valha-nos o Papa Francisco, incansável defensor da paz, e os activistas não violentos que vão fazendo algum trabalho de desminagem do discurso dominante, mas infelizmente não têm voz no meio da hegemonia.
Ora volta-se a falar, ao arrepio do direito e da democracia em impor o S.M.O. em Portugal. Felizmente, entre a própria tropa as vozes contra são muitas, muitas, há por lá responsáveis. O S.M.O. além de uma violência imposta à juventude é um total absurdo, em termos de uma estrutura que é, hoje, totalmente profissional.*
Nós pacifistas e objectores de consciência, que lutamos contra as guerras e contra as suas lógicas temos que dizer, basta, basta, basta.
*E não é momento mas poderíamos invocar, também exemplos de países que tem níveis fantásticos de bem estar, que... não têm forças armadas....
Nota
Texto que temos colocado em círculos
Ousar lutar
temos que recuperar as palavras que nos foram pervertidas:
https://theecologist.org/2024/apr/05/working-whirlwind
e ousar vencer!
E ainda por cima são ladrões
isto é um roubo descarado:
onde os interesses das multinacionais além de degradarem o território o roubam do seu povo.
A agora um S.M.R. em Portugal!
S.M.R. nos Açores?
No nosso próprio país há zonas do território que não possuímos, sobre as quais não temos tutela. Nos Açores há áreas que são americanas. E pensam que podem nelas fazer o que lhes der na gana. Pois temos que dizer-lhes que não, “no”!
Ainda que não esteja certo que lhes possamos exigir uma avaliação de impacto ambiental e direitos laborais. Temos o direito de lhes limitar o passo!
Envia-me um velho amigo (T.B.1) um exemplar do Jornal Diário Insular de 4/4/24 no qual sabemos, para regozijo do FAPAS e do Livre, que se projecta, projecta um S.M.R. para a base das Lajes*.
O S.M.R. é um pequeno reactor nuclear (só existe em ficção) e tem, teria os mesmos problemas dos outros, produz resíduos altamente radioactivos e existe o risco de incidente ou acidente, claro noutra dimensão, e outros mais ligados aos sistemas de arrefecimento e uso de sódio, esses mais graves.
Estes S.M.R.s (Small Modular Reactors) só existem em papel e ilusão e têm previsão de protótipos (alguns em projecto), mas eles mesmos (os projectistas) dizem que quando existir protótipo terão que esperar 8 a 10 em experimental. E empresas desta tecnologia já tem fechado/falido pelos custos descomunais.
Nos Açores já existem zonas contaminadas radioactivamente, pelos tropas americanos, e ora querem fazer-nos cobaias (lembrem-se dos resultados na Polinésia!).
Era importante, muito importante que os nossos governos, nacionais e regionais desde já dissessem que não servimos para isso: S.M.R., não obrigado.
E que a nossa comunicação social, sempre tão solícita com qualquer arroto do poder, se preocupasse com a vida e os factos desta.
António Eloy 1) Teofilo Braga
*A electricidade produzida seria irrelevante e muito menos que a do furo geotérmico da Terceira
Os perigos continuam a rondar
leiam com atenção e leiam nas entrelinhas o que lá não é dito, mas lá está!
esta é a autoridade dos nucleares e anda aos papeis....
Ainda SMR!
Faz-me impressão o despudor e até arrogância como nós (e os outros vassalos! em alternativa: Alaska, Costa Rica, Gronelândia, Guantanámo, vejam quais!) somos tratados pela tropa dos U.S.A.
E mais acho intolerável o silêncio sobre esta situação. Então colocam um reactor nuclear na base das Lajes como se dessem de beber à dor?
Não lhes passa pela cabeça que há países independentes que podem não achar graça?
É certo, como referi ao Teofilo (obrigadão) que isto é só uma ilusão, uma ideia mirífica, não há, nem haverá em breve (10/20 ou 30 anos!) nenhum desses reactores operacionais, mas eles apalpam, descaradamente, o terreno.
Temos que exigir uma tomada de posição do governo regional e do da Republica, ou isto é das bananas?