Oclocracia, e fait divers
Tenho uma hipótese de capa e vou estruturando o dito. E embora entre obras e limpezas tinha intenção de dar hoje um avanço à estruturação ou à ideia.
Mas hoje o meu carro foi abalroado*, safou 3 ou 4 pessoas de o serem, por um sargento da polícia reformado e fora de si. Não imaginam o trabalho que terei e as ordinarices que tive que suportar. Chamei a GNR que acalmou o energúmeno, mas perdi o dia e a paciência.
Notícias escassas....
* o meu carro estava estacionado e eu não estava nele!
Ainda a DANA
Eis os "assassinos":
https://www.theguardian.com/world/2024/nov/10/spain-floods-valencia-political-fallout-government
infelizmente vivemos tempos de Oclocracia!
Hoje poucas
Estamos entre a estrada e as obras e com poucas colaborações.
Mais denuncia do pseudo cientista?
o tal especialista de tudo mas o é de nada, e o Público ainda lhe paga!
este é exemplar!
Ainda a nuclear
um artigo com interesse:
https://dcjournal.com/compelling-economics-of-renewables-unmask-fossil-fuels-and-nuclear/
e sobretudo isto:
"New nuclear adds only as much electricity in a year as renewables add every few days. For example, China is now installing wind and solar capacity equivalent to five new nuclear reactors weekly."
Está tudo dito.
Ainda Turiel
embora me desiluda a desinformação sobre a nuclear e erros sobre essa, uma entrevista de grande qualidade:
https://www.youtube.com/watch?
mas quando se pensa saber de tudo....
DANA e MAGA
Artigo com muita matéria para reflexão:
https://sinpermiso.info/textos/dana-y-maga
e para estimular o pensamento.
Expúrtulio insustentável!
o temos dito e repetido:
https://www.ecologistasenaccion.org/324514/mineria-sostenible-mision-imposible/
até à naúsea.
O jornalismo é hoje algo em vias de extinção.
E jornalistas a sério que não sejam copiadores ou opinadores, ou locutores ou comentadores já não há praticamente nenhum. Quase nenhum mesmo. E quando há um ou outro lá está o editor o político (travestido de editor) a orientar a produção final a dar-lhe o titular, a desviar a atenção e rapidamente a subornar o intento jornalístico.
Fiz um mestrado em Comunicação Social e tive como colegas a nata, a nata mesmo do verdadeiro jornalismo. Hoje todos reformados. E tive como professores verdadeiros mestres, com os quais tínhamos discussões épicas. Sei do que falo e penso o que digo e escrevo. O exemplo do ex-jornal Público seria na altura matéria de análise*, mas não escaparia nenhum, o Expresso é desde há muito um mero projecto político, o D.N. nem sei o que é, e outros ou estão em vias de extinção ou sobrevivem articulados com manhas.
Não é que em todos eles não haja profissionais da escrita, alguns até bons amigos que partilham estes pensamentos mas não os podem divulgar. E aqui e ali, embora com o ranço editorial ainda se leem boas reportagens (1), algumas até sem comentadorismo.
E depois por lá andam as tais aventesmas a perorar a favor da dita democracia. Mas democracia é liberdade de expressão (não a temos! como vimos acima), independência do sistema de justiça (deixem-me dar duas ou três gargalhadas, para não ser acusado de difamação), e possibilidade de escolha dos governantes (mas com a oclocracia ** e a ditadura dos partidos tal não existe de facto)
(1) A reportagem do Público sobre o ruído aeroportuário é um exemplo. Nem uma palavra sobre as verdadeiras alternativas, só as editoriais.
* o protagonismo pró-nuclear é um dos muitos exemplos, além da ideologia do pior neo-liberalismo, que denomino teresasousismo, rasca e manipulador. Alienado mesmo, que domina os opinadores desse.
** Tema de próximo e certamente último livro ainda em elaboração e buscando editor!