Sapos
sempre que vou ou venho de Évora passo pelo sinal de sapos na estrada. Nunca vi nenhum:
são minúsculos, mas me recordo de ter passado uma noite na Mata Atlântica a acompanhar um fotografo que ambicionava uma espécie única de sapo. Talvez este!
Almaraz irreversível
Em desespero ora querem que seja o governo a tomar conta....
Antes do prato
Mais um
livro de um notável físico, que já foi, já foi da nuclear, mas deixou de o ser e hoje é um grande crítico dessa:
https://www.oelectricista.pt/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-energia/
me cruzei com ele, já ex-ministro.
O Barroso somos todos nós! Todos!
A terra, os povos desta, somos todos!
https://mailchi.mp/b1d0b09b682d/barroso-norte-portugal-contracolonial-luta-manifesto-18247008
toca a fazer chegar ao Gato Vadio ou gritar que somos todos Barroso!
O Suicídio nuclear português
Encontrado num alfarrábio este livro anexo, deve-se ao engenho e conhecimento do nosso grande Afonso Cautela.
É um documento notável e um registo de primeira água sobre a história do nosso nuclear, tomando base em Ferrel. Ficamos a saber que em 1980 já se previam (quase para amanhã) 8 ou 9 centrais para Portugal (num Plano energético chegaram a ser 26!) segundo os estupidocratas seus promotores. Só em Ferrel seriam 4, quatro, vejam lá, em cima da falha sísmica, talvez para a tapar.
O mundo que o Afonso nos traz à luz (claro da vela!) é só elucubrações tontas contra a economia, contra o ambiente, sem ter uma mínima ideia da energia e do futuro e sempre, sempre contra o povo, que é considerado ignorante pelos imbecilocratas do poder.
Na 2ª parte somos informados que em 30 anos, entre 45 e 74 houve mais de 40, quarenta, acidentes * mais ou menos graves, com registos de centenas de irradiados e pelo menos, pelo menos segundos os próprios promotores 1º mortos, mas esses os directamente!
Metade do livro são trabalhos do Afonso ou recolha de artigos e entrevistas da época, de jornais. A 2ª parte são artigos de especialistas, alguns ex-nuclearistas muito bem informados.
Este sim é um livro que, fora em facsmile, devia ser reeditado e enviado aos jornalistas, que ignoram o passado, a estória e se vendem no presente. Hoje telefonaram-me a contar mais uma tontada, de um jornal já sabemos pago por quem. A culpa não é (só) dos jornalistas.
Nada do que lá está dito, escrito perdeu actualidade e nada, nada do que está escrito foi, ou pode ser contraditado com factos.
*Coordenámos um livro depois do acidente de Chernobyl com a listagem dos posteriores, de memória são pelo menos o dobro, até esse. E continuam, todos os dias. Até que....
para que não nos digam que não vos damos música e da boa!
pois, pois, aqui está:
música e sociedades.
Parece hoje...
Hoje damos 2 livros da nossa safra, à escolha, a quem souber quem é o autor e de quando data esta:
«Qu'observons-nous dans le monde? Le mensonge, une justice à deux vitesses, la recherche du pouvoir pour le pouvoir, de l'argent pour l'argent, l'exclusion des pauvres, la calomnie, la cupidité et la corruption, la démocratie bafouée, la désacralisation des valeurs, mais la sacralisation des moyens devenus fins en soi, le déni de culture, les guerres, la torture et finalement la transgression des droits. »
E claro um café para partilha.
E para ajudar uma citação do Financial Times, citada no mesmo livro " O turismo deve ser considerado cada vez mais como o inimigo ambiental público número 1" ou não?
Agora o culpado é o peixe....
que andava por lá escondido:
e eis quando não...