Ucrânia, opinião informada 2
A AIEA, no Relatório referido, recomendava que se criasse uma zona de exclusão em torno da central de Zaporijia - que as forças ucranianas tentaram várias vezes recuperar sem êxito, até nas vésperas da visita da missão, o que foi interpretado por alguns como sendo uma tentativa dos ucranianos para impedir a visita, pois sabiam que ela acabaria por não confirmar as suas mentiras.
Nas informações recentes daquela Agência relatam-se os acontecimentos diários, entre os quais os bombardeamentos das linhas que saem das várias centrais e nucleares e insiste-se na criação da zona de exclusão em Zaporijia, o que implicaria que as forças russas abandonassem a central, situação que seria favorável ao governo ucraniano e que aquelas forças não quererão empreender.
Lembremo-nos que o Director-Geral da AIEA é um diplomata de carreira argentino e não um técnico como era habitual naquela entidade. Por isso, apesar de os Relatórios serem elaborados pelos técnicos, têm sempre o toque final do político, que não pode fugir à orientação ocidental predominante.
É importante referir que apesar de tanto russos como ucranianos bombardearem as linhas de alta tensão que saem da central, os mísseis em questão não deverão conseguir destruir o contentor. Só um erro no lançamento de um míssil poderoso e perfurante dirigido a outro objectivo pode fazer que seja atingido e destruído o contentor do reactor e talvez a cuba. Nesse caso, o resultado já seria grave, provavelmente com disseminação de produtos radioactivos nas cercanias. Mas não um desastre tipo Chernobyl ou Fukushima.
Como tem sido dito e já escrevi, o corte das linhas implica não haver alimentação da central com energia elétrica para fazer funcionar o circuito de arrefecimento do núcleo. Mas, nesse caso, entram em serviço os geradores a gasóleo. Em Fukushima, não funcionaram porque foram postos fora de serviço pelo maremoto. O mesmo que se disse para o reactor pode ser escrito, em parte, para o edifício de armazenamento dos produtos radioactivos resultantes da reacção de fissão no núcleo e retirados de ano a ano. Mas aqui não há o problema do arrefecimento. Um acidente terá sempre um efeito mais restrito que os grandes desastres referidos.
De qualquer forma, continuo a dizer que todo o ciclo do urânio, desde a mineração até à utilização nas centrais, é altamente perigoso e de evitar.
ainda sobre os carros e.
que tem que ser enquadrados numa lógica global ou vão aumentar o prejuízo ambiental:
https://www.commondreams.org/news/electric-vehicles-lithium-mining
e segue....
ainda sobre tecnologia
não há tecnologia em abstracto, como defende o ministro da Economia nacional:
https://www.commondreams.org/luddites-and-modern-technology
há diversas tecnologias que devem ser estruturadas pela humanidade e nem todas são positivas, nem todas vão no sentido da alma. Claro que quando não se tem alma tudo é tecnologia, tecnologia, tecnologia. Mas e a sociedade? e a empatia em que se baseou? e o tempo? e o silêncio?
com outros olhos
e com outra mão:
talvez assim....
e agora?
que fazer com ele?
que será, será....
e que tal se
podessemos passar isto nas nossas televisões propriedade ou vendidas ao nuclear?
https://www.youtube.com/watch?v=4DnoKEyOZeE
ou algo parecido, agora que resultante dos problemas (fissuras) da central nuclear de Civaux há um seguimento de todos os trabalhadores?
E sem contar com isto:
ainda querem minerar?
etiquetagem
e se juntarmos a isto ditas associações de consumidores compradas por empresas agro-alimentares, como conhecemos bem, estamos no caos:
cada vez mais temos que desconfiar de tudo.
fachadismo
nada disto tem a ver com o que se deve fazer, é pura hipocrisia para lavar a cara de gente cujo cheiro é de morrer:
graças a algum activismo vai sendo denunciado, mas não chega, devia ser proiibido.
glisosato
continua por aí:
https://www.theguardian.com/us-news/2023/jan/20/glyphosate-weedkiller-cancer-biomarkers-urine-study
a fazer das suas.
já nem é notícia
por cá. É quase o novo normal....
em breve o será....