lemos e não acreditamos
na leveza, ou melhor na leviandade deste texto....
parece uma brincadeira, mais cosmética para aqui, mais maquillhage para ali, uns pózinhos de perlimpipm e já está.
Mas estão a brincar aos cowboys?
Como aqui:
https://www.sortirdunucleaire.org/EPR-de-Flamanville-une-scandaleuse-autorisation-d
que é mais do mesmo e igual, igualzinho!
mais sobre a opinião da C.A.
que como de costume tem a "gentileza" e elevação do J.C.M.. um dos pilares do movimento ecologista!
Nós:
À opinião da Campo Aberto, falta ainda a crítica aos conteúdos dos artigos, onde, certamente, há, muito, gato escondido. Desde logo a ideia, errada, que está nas nossas mãos bla, bla, bla, Não, a não ser que mudemos o sistema produtivo desenvolvimentista e consumista sem nexo nem valores, pouco podemos fazer Mas isso não cabe neste My....Ou restaurar as florestas de eucaliptos (que saudades do nosso querido G.R.T.!) ou qualquer dia uns artigos sobre a nuclear boa...tudo e o seu contrário só para continuarem o seu ganhócio.
Opinião da Campo Aberto I
#My Planet
By the Navigator Company
n.º 8 – julho de 2021
Esta revista, que tira 13300 exemplares gratuitos (o que não está ao alcance de nenhuma pequena, ou mesmo grande, associação ecoambiental em Portugal), publicada pela ex-Portucel, por muitos criticada como corresponsável pelo desastre ambiental em que se tornou o território português no último meio século, é uma sofisticada operação de Relações Públicas (novo nome para a velha propaganda, modernizada) que deixa a léguas de distância a vulgar «lavagem verde» (greenwashing). E porquê?
Porque a «lavagem verde» é demasiado evidentemente falsa, desde as mais grosseiras às já um pouco requintadas, mas que não chegam a compreender que, para que a mentira ou a falsidade «peguem», têm que estar envolvidas numa razoável dose de verdade ou, mais exatamente, de verosimilhança.
Isso, My Planet fá-lo com arte e subtileza, bem ajudada pelo formato álbum das suas 72 páginas de papel de excelente qualidade e belíssima impressão a verde e imagens multicoloridas, tratadas por paginadores, grafistas, ilustradores e redatores profissionalíssimos (e certamente bem pagos, aí está, algo em que as associações sem fins lucrativos ficam também irremediavelmente para trás). Mas a principal «ferramenta» é a parte de verdade que envolve o núcleo de falsidade, sendo que este até parece pouco presente, cedendo «generosamente» grande parte do espaço à tal indispensável dose de «verdade» para que a operação resulte a contento.
Vejamos neste número. Logo na capa, lemos: «Está nas nossas mãos: Travar as alterações climáticas passa por mudar hábitos e atitudes, apostando na regeneração dos ecossistemas e em soluções naturais de consumo. Se agirmos já, ainda vamos a tempo.» Ou ainda: «Amazónia em perigo: A desflorestação da Amazónia é uma preocupação mundial... a maior floresta tropical do mundo e o habitat com maior diversidade... carne bovina, um dos principais motivos de desmatação amazónica.»
E no artigo «A década dos ecossistemas»: «Recuperar os ecossistemas degradados é imprescindível para a luta contra as alterações climáticas e a perda da biodiversidade.» A polinização, um tema absolutamente crucial de que a imprensa generalista pouco fala, tem aqui honras de um artigo de três páginas, visualmente muito atraentes.
Será uma vergonha
e penso que pode ser o começo do fim da U.E., se isto for para a frente, tal a enormidade e infracção do espírito dos Tratados:
é certo que se fala disto há muito tempo, mas é agora no estrebucho das nucleares que tentam dar-lhe um sopro.
Os riscos, mesmo o acima referido, são enormes.
Brincando aos cowboys
mais uma brincadeira, custos proibitivos, eficácia muito, muito reduzida e vamos lá a continuar a festa....
não há, não há mesmo tecnologias eficientes para reduzir o CO2, e isto é mais propaganda para continuar tudo na mesma, pior.
e se
e se outro dos sistemas falhasse, e se houvesse um erro, e se....
esta não é assim tão longe.....
Monbiot no seu melhor
que é quase sempre, contando que me escreva sobre a nuclear, que aí é de fugir.....
mas no resto é duro e directo. E seguro. E económico. E sustentável.
verdes....
sem línguas de pau....
https://europeangreens.eu/climate-action/
e com dúvidas, ou pensamento à temperatura de ebulição.
Caça ao javali
Concordo com o meu amigo Fernando Pessoa:
"Outra asneira de monta é a abertura da caça ao javali, sem ter em conta as regiões ela se deveria fazer e não generalizando a todo o país. como muito justamente protestam diversas ONGs- O ICN (F...) é um aborto institucional mas tem bons técnicos e especialistas, e não salvaguardar a defesa e promoção do lobo ibérico certamente não foi proposta pelos especialistas que deviam ter a última palavra."
Excepto, excepto no erro, no enorme erro, certamente resultado da falta de ligação ao campo e de residuos de animalismo das ONGs, onde felizmente faltam, tanto quanto me apercebi, as mais importantes....
O tal ICN(F...) deveria ter procedido a um mapeamento, e se no norte a caça ao javali é, pode ser um disparate, a sul do Tejo é crucial para a vidas dos campos, para evitar o cruzamento e desvirtuação do pata negra, para evitar a destruição de campos e culturas. É que a Sul do Tejo, não há, infelizmente há muitos, muitos anos qualquer predador sério para o javali a não ser a caça.
Embora depois de consultar o documento do tal instituto assinado por um tal Nuno Sequeira constato que há procedimentos que podem resguardar a proteger a comida do lobo.