Somos o que arrastamos e o que com tal construímos e modificamos.
O passado e as suas ocorrências, as pessoas nesse, deste, e que nos ajudaram, com um sorriso, uma ideia, uma amizade,
as pessoas, os factos que nos continuam, que continuamos a construir.
Acumulam-se passados, presentes que percorremos na memória e no sentimento.
Mas vivemos no presente, aspirando futuro, que tem tudo o que arrastamos.
Hoje tinha pensado e falado da Carmo, que continua presente.
E logo recebo uma prenda, fabulosa. Que odeio. Odeio porque já não a temos, odeio as palavras que a descrevem, a contam.
Odeio e gostava de as ter escrito, todas.
A memória a arrastamos, mas com ela continuamos a caminho do futuro.
Anexo em Homenagem.