Candidatura presidencial
Embora a continuemos a discutir em diversos círculos não têm tido a adesão que contaríamos.
A seu favor conforme alguns dos inscritos aqui me referiram estaria a repercussão mediática da plataforma base, assente em questões ambientais e de território e direitos humanos e a possibilidade de constituir uma entidade que desse maior repercussão a cada uma e todas as lutas locais que se vão disseminando pelo país, contra o extractivismo, o produtivismo, o intensivismo, e outros ismos dos poderes.
Contra estaria a nossa tradição de desentendimentos e de protagonismos, quezílias e outros ismos.
E dizem-me que a discussão da candidata (temos pensadas duas ou três ditas), sendo que essa é, deveria ser a última questão, só depois de assente a plataforma, e direccionada a campanha, sendo que como é óbvio também nessa se deveria fazer um diagnóstico da estrutura dos poderes presidenciais e da reforma do sistema político.
Estas eleições já estão aí sem que se ponha na mesa nenhuma ideia sobre, também, isso, nem nada. Só se fala dos canastrões.
Pois embora as discussões tenham estado a decorrer agradavelmente é minha ideia que irão ficar por aqui. A lebre está lançada, mas nós somos a tartaruga. Veremos se o próximo ano traz alguma repercussão.
Pessoalmente, I rest my case.
Assim como por razões gandhianas irei suspender a emissão do Olho Vivo, o O.I.E.
Talvez ainda este ano voltemos, como dizia F. Pessoa “hoje estou aqui, amanhã não sei” , com a memória. Talvez não.