estamos todos arriscados
é claro que nada disto tem justificação técnica ou cientifica e mais uma vez é o guito a mandar, pondo em risco todos, nós todos:
https://www.sortirdunucleaire.org/Prolongation-du-fonctionnement-des-reacteurs-de
isto é inacreditável.
Alqueva
Hoje no Público de 24/2, embora só o veja no online, o excelente jornalista que é o Carlos Dias (Picamiolos) escreve um artigo que devia ser lido, se soubessem fazê-lo, no ministério da Agricultura e na rua Di Século.
Ainda há cerca de um ano, tive que desmontar a argumentação de um dirigente do Bloco da Esquerda sobre as bondades do Alqueva. Estava, mal, muito mal informado. O Sahará caminha a passos de gigante pelo Alentejo, as terras estão super degradadas com as toneladas de químicos, e os betoneiros continuam a encher-se. O deserto humano é atroz, visitem Mourão ou a extinta aldeia da Luz, onde até apagaram um comentário que lá deixei no Museu, no livro de registo a denunciar toda a situação.
A água de Alqueva não serve para dar vida a nenhuma, nenhuma povoação (dizem que num ou noutro caso com custos exorbitantes e quantidades superiores a qualquer tabela de químicos ou patogénios).
Andei com o Gonçalo, por estas terras antes da malfadada barragem e também com Eugénio Sequeira ( um forte abraço) depois. Tenho assistido à mudança do P.C.P.. que vivia numa ilusão entre o sovietismo e a reforma agrária que se desvaneceu, mas que ainda hoje o B.E. prossegue (também arrisquei a expulsão, era o M.Portas candidato a Lisboa, de uma conferência desse, salvaram-me na altura Nunes da Silva e Helena Matos, os dois do grupo coordenador, por denunciar esse erro trágico)
Línguas, cultura e natureza
Recordo uma discussão empolgada com o saudoso Amadeu Ferreira, um cultor fantástico do mirandês, quando numa conferência ele disse que os ecologistas se preocupavam com os "bichinhos" mas não com a preservação das línguas.
Eu que tenho um enorme registo de defesa e protecção das línguas e já tinha publicado um texto sobre o mirandês dei-lhe "uns açoites" e ele pediu desculpa pela generalização, mantivemos a cordialidade.
O Mirandês é o antigo galaico-leonês adaptado às circunstâncias, tem uma filologia e uma gramática e vai no caminho de uma ortografia!
quando vou a Miranda ou a Atenor, adora o sonido da fala, da língua de Miranda.
M.G.F.
Durante 8 ou 9 anos dei aulas numa Universidade (antes do Relvas e de outro epifenómenos, embora já tenha assistido a coisas que me envergonham) e na cadeira de Economia do Ambiente uma das alunas propôs fazer um trabalho sobre a Mutilação Genital Feminina. Claro que a incentivei e dei-lhe contactos. O trabalho até está publicado e mereceu excelente nota.
e não esquecerei um colóquio em que a embaixadora de S.Tomé e Principe defendeu essa barbárie. Conhecem os meus bons modos, a arrasei. E recebi a ajuda do então ministro da cultura do Brasil, o grande Gilberto Gil, que ainda foi mais duro.
A senhora nunca deve ter passado por uma humilhação tão grande.
Mereceu-a!
Montes sagrados
que não há nenhuma mineração que lhe dê sustentabilidade:
https://elpais.com/planeta-futuro/2021-02-19/la-mineria-amenaza-el-centro-sagrado-del-mundo.html#
destruir a natureza nunca é o caminho do futuro.
Quem poder ler hoje (24/2) no Jornal de Letras o artigo de Viriato Soromenho Marques percebe porque a sintonia vem mesmo, mesmo do fundo da alma.
nada de novo a Oeste de Pecos....
pois nada disto nos surpreende!
nada que não esteja na agenda.....
ou na Rua di Século
a encher a peitaça de ar e a soprar para o ar.....
é que não lhe ouvimos, sequer o assobio, sobre os verdadeiros problemas que enfrentamos. Nada, nada, só silêncio e o o sopro nem silva.
Que engraçados que elas são
Agora anda de mão estendida, depois de nos terem exportelado à grande e à francesa, e deixarem-nos com os custos do desmantelamento e dos resíduos!:
Renováveis
Sempre tive grandes dúvidas em relação a estas pautas, há sempre gato escondido....
mas:
https://www.beuc.eu/
tem o certificado de M.B.S.
Um boletim meritório!
Este da Lisboa Enova!
http://lisboaenova.org/images/stories/ClimaeEnergia/ClimaeEnergia_Jan_2021.pdf
muitos dados!