E já ouvi, por alguns dos protagonistas, a estória muitas vezes, e por outros e tem sempre mais um bocadinho de loucura, que era loucura desafiar o maior poder nuclear mundial, num barquinho, que não se podia afundar....não se afunda um arco-íris. Quando os serviços secretos franceses com ordens de Mitterand o afundaram, matando Fernando Pereira, foi, também, o fim dos ensaios nucleares nos mares, aliás julgo que depois houve muito poucos, mesmo em terra.
Hoje com os 53 anos, temos muitas outras estórias, cisões, expulsões, novos movimentos dessas, complicações e até derivas absurdas e, até, ao serviço da hegemonia, de alguma. Mas continuamos a ver e a imaginar os arco-íris, e a lutar.