tarde, muito tarde
hoje Doñana já quase foi....
https://www.elsaltodiario.com/donana/donana-punto-ser-declarada-patrimonio-peligro-unesco
mas, mais vele tarde que....
Há 40 anos
Me lembro como se fosse hoje. Estava no Parlamento europeu ( a organizar a futura organização dos Friends Of the Earth Europe, ainda Portugal não tinha aderido, era assistente parlamentar do Partito Radicale) quando me ligam. Um português, que não conhecia dos nossos meios, tinha sido assassinado a mando de François Mitterand, a bordo do Rainbow Warrior, Fernando Pereira.
Hoje o recordamos! E as acções da Greenpeace, com a qual colaborei muitas vezes:
Enquanto houver memória resistimos.
Há alternativas!
O fecho das minas é inevitável e necessário, e como temos aqui ilustrado, há, há mesmo alternativas, veja-se o trabalho de recuperação e de valorização feito na Alemanha, na região do Ruhr e aqui já em tempos trazido.
https://www.elsaltodiario.com/sphera/inacabada-historia-mineria-asturias
continuar neste carpir obreiro e produtivista não conduz senão a continuar a carpir.
É necessário inovar. Mais não é melhor. Recuperar não é continuar. É outra coisa.
Aqui:
https://www.deutschland.de/fr/topic/economie/la-ruhr-transformation-de-la-region-du-charbon
e isto é só um bocadinho.
Isto é hegemonia, de género.
que devíamos, temos que mudar:
mas, mas,mas o discurso dominante é implacável
Ontem...
Aqui os tópicos e estrutura que preparei para a conversa anteriormente mencionada:
https://signos.blogspot.com/search/label/hegemonia
mas a realidade é diferente e imprevisível, mas a preparação foi feita....
Temos denunciado!
mas é preciso agir:
https://www.revistasustentavel.pt/transicao-energetica/comunidades-energia/
onde pára a fiscalização?
A repetição, a repetição, a repetição
Mto bem explicada por Ortega y Gassett....
https://www.commondreams.org/opinion/media-normalize-nuclear-war
é um instrumento de controle das massas.
Até as cagarras
Recordo quando estive no Faial andar com umas caixas para salvar os filhotes da cagarras, das luzes e dos atropelamentos e outras maldades.
Envia-me o nosso amigo Fernando Pessoa este comentário, que encontro trazer aqui: #A propósito da poluição dos oceanos com plásticos (...) Aqui há poucos anos, o exame feito às crias de cagarra nas Selvagens, mortas nos ninhos, detectou que tinham engolido plásticos de várias dimensões. Ora as cagarras são aves pelágicas e elas vão ao alto mar buscar o alimento para as crias - portanto em que nível de poluição deve estar aquela vasta zona do oceano para acontecer esta barbaridade. #
Tartarugas afogadas em plástico, baleias com toneladas desse nos estomagos, e os peixes que o tomam por fitoplancton, e os comemos ou não cheios desses. Os fluxos biogeoquímicos já passaram, em muito os limites que permitem a continuação da vida, da nossa. E já 6, quase 7 dos parametros de vida rebentam a escala.O espaço de segurança operacional (que raio de linguagem usamos) já caducou. E agora?
Comboios?
Enviaram-me hoje um projecto de ligação ferroviária ligando ilhéus, na Bahia, a Chancay no Perú.
Mencionaram-me o problema, falado no filme das bitolas, que também nos afecta por cá.
Nem uma palavra sobre as consequências ambientais (recordem-se da transAmazónica que cedo borregou) e os problemas da construção.
Mas fui procurar e encontrei este filme sobre a estória da ferrovia no Brasil:
https://www.youtube.com/watch?